Com o advento das redes sociais, as gerações que nasceram dentro da era digital anseiam e buscam por relacionamentos, interação, conexão e representatividade. Ou seja, a era da ‘Web 1.0’ que foi famosa nos anos 2000, já não sustenta esses novos tempos.
Durante os anos 90 até os anos 2000, nos acostumamos com um processo no qual as empresas criavam e anunciavam na internet e os usuários consumiam, gerando uma via de mão única. Entretanto, hoje não basta apenas criar e anunciar, você precisa entender os benefícios que esse produto traz no dia a dia, quais elementos foram utilizados para sua preparação, as causas sociais que a marca adota e sua visão para o hoje e o futuro, e mais uma parcela de coisas que são postas na equação, para, aí sim, dentro da jornada, o cliente resolver comprá-lo (ou não). A partir disso, de uma forma mais sensorial e até sentimental, o metaverso potencializa a oportunidade de relacionamento de pessoas e marcas, possibilitando que o ser humano seja o cerne desse universo não tão novo, mas que atualmente está sendo bem explorado por grandes marcas.
A meta da Meta Inc. é o Metaverso!
Em outubro de 2021, em uma conferência chamada de Connect 2021 realizada pela Meta Inc., Mark Zuckerberg chamou atenção para as grandes oportunidades que esse conceito de metaverso tem a oferecer nas relações humanas, empresariais, sociais e culturais.
Ele aproveitou o evento para mostrar o quanto essa realidade pode ser útil para a humanidade no que se diz respeito a relacionamentos e interação, visto que mesmo com a potência das redes sociais, elas giram em torno delas próprias e seus sites, e não de fato no usuário.
Através de realidade aumentada, imersão, realidade mixada e alguns outros ingredientes, a meta é criar um ambiente que possibilite um universo virtual sensível e orgânico.
Mas o que é o Metaverso?
Olha, apesar do ar de novidade, o metaverso existe há alguns anos – quem nunca assistiu Tron – Uma Odisséia Eletrônica, lançado em 1982, que conta a história de um rapaz que é transportado para um universo totalmente digital? Ou, jogou a franquia The Sims e criou sua casa, arrumou um emprego e se divertiu com o dialeto do próprio jogo. Esses são alguns exemplos dessa realidade digital que é presente. Sem contar os sites de compras, paquera, ambientes de estudo e por aí vai – com certeza você conhece alguém que nunca encostou em uma bola, mas com controle nas mãos é o verdadeiro Neymar.
O fato é que o metaverso está sendo reapresentado, pois com o avanço da tecnologia, com o impulso do uso das redes sociais, advindo na pandemia e o aprofundamento do mercado frente aos costumes dos consumidores, o criador do Facebook voltou sua atenção para esse antigo conceito, fazendo dele um objeto de devoção próprio e uma relíquia a ser explorada pelas grandes empresas.
É importante ressaltar que esse ambiente digital não está longe apesar de se ter muito ainda para explorar. Hoje, existem pessoas que ganham milhões investindo e vendendo NFT (token não-fungível) ou criando e vendendo propriedades no metaverso, e vamos além: pessoas estão se relacionando através desse ambiente digital, provando da intensidade que toda relação humana pode oferecer. E se você é um daqueles que já está dizendo: “Isso não vai dar certo” dê uma lida no nosso artigo: Contradição tecnológica: os ‘cringes’ pagaram a língua e veja que a tecnologia bem fundamentada e responsável, tem sim muitas vantagens.
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